quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Continuando...

Ainda sobre As Crônicas de Artur; queria expor algumas opiniões sobre algumas determinadas personagens que completam agora, minha lista de futuros desenhos, e pra falar a verdade de tão apaixonante que é a trilogia, gostaria de me dedicar profundamente a ilustração da obra, assim como comecei com "O Senhor dos Anéis", mas prossigamos com o proposto...

Adendo: sem falar ainda que ta pendente uma ilustração e um post sobre dragões...

Na verdade...ja tentei escrever sobre algumas das bem-ditas personagens, mas na verdade queria falar somente de uma em especial...comentar sobre sua sua participação durante a trama que non é so muito bem encaixada no contexto da historia como também, tem-se uma visão extremamente interessante como todas as outras (personagens).

Falo do príncipe Tristan ap Mark de Kernow...o nome Tristan remete a tristeza e normalmente é retratado como um homem de expressão triste, embora nos livros de Cornwell, a maioria das aparições dele, são de encontros alegres com companheiros guerreiros em que dividem espaços entre paredes de escudo. Desses encontros, o interessante que seu rei, nunca dera permissão do edling (príncipe) de ir lutar nas grandes guerras de Artur, embora pela amizade entre os lideres e campeões da Dumnomia, Tristan sempre estivera presente e esses encontros foram felizes...

Mas acho que a saudade faz essas coisas, felicidades momentâneas.

Por outro lado, pros que estiveram proximos a Tristan, como o narrador Derfel e Culhwch, guerreiro e primo de Artur, sabiam como deveria ser melancólico e depressivo o amigo príncipe...claro que tudo é uma visão fictícia minha e mera especulação e, ainda por que acho que me simpatizo e me indentifico de mais com o tipo, mas sei la, tem muita gente que fica estudando o psicológico das personagens...mas em fim, continuando, somente aos 40 anos de idade, Tristan encontra seu raio de felicidade eterna, que em menos de um ano, ela lhe cobra um preço que paga com sua própria vida e a vida de Isolda...apesar de Derfel e Culhwch tentarem impedir, a contra gosto de Atur, irrompendo a ira do Rei Mark!

No final, ele foi o cara que fez tudo certo, acreditava em seus ideais e lutava por eles e pelas amizades que tinha e acima de tudo e, ainda assim mesmo que por pouco tempo, ele ainda encontra a felicidade...mas pra que falar dele?! Novamente, pra que comentar e escrever essas coisas?!

Na verdade, caro(s) leitor(es), por pouco que seja(m)...responda(m)-me, por que os caras que fazem tudo direito, lutam pelo o que acreditam e prestam serviços aos que precisam e mesmo que non sejam felizes ou o que for, sempre acabam perdendo tudo no final (ou durante o percurso)?!

Até o próximo post...

2 comentários:

  1. acho que isso deve caber na definição clássica de tragédia grega...mas eu só acho...

    que diz que uma pessoa q tem boas qualidades, que ajuda, é justo, honesto etc, enfim...um boa pessoa...cai em ruínas por escolhas, sejam elas próprias inerentes da pessoas ou de algum meio externo....

    não sei se nesse caso, o personagem se encaixaria num típico "herói trágico"...

    mas acho que uma das opções para responder a pergunta do último parágrafo é essa....embora n explique o por quê...ela dá um nome à coisa...e isso vem desde aristóteles..

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